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Eviplera

O que é Eviplera®?

O Eviplera® é um medicamento usado no tratamento da infeção pelo VIH. É a combinação de três medicamentos antirretrovirais num único comprimido, de toma única diária.

Combina 25mg de rilpivirina, 200mg de emtricitabina e 245mg de tenofovir disoproxil num comprimido de cor arroxeada revestido por película. Tem inscrito “GSI” num dos lados.

Como funciona o Eviplera®?

O Eviplera®combina três antirretrovirais num único comprimido. Dois destes (a emtricitabina e o tenofovir disoproxil) pertencem a uma classe de medicamentos chamada INTR (inibidores nucleósidos da transcriptase reversa). O terceiro medicamento, a rilpivirina, é um inibidor não-nucleósido da transcriptase reversa (INNTR). Cada classe de medicamentos combate a infeção pelo VIH de uma forma diferente.

O objetivo do tratamento antirretroviral é reduzir o nível de VIH (a “carga viral”) no organismo até este ficar indetetável – o que geralmente corresponde a 50 cópias do vírus por ml de sangue. Estar sob tratamento antirretroviral e ter carga viral indetetável protege o sistema imunitário e reduz o risco de transmissão da infeção.

Como devo tomar o Eviplera®?

O Eviplera® deve ser tomado uma vez por dia. Tem de ser ingerido com uma refeição. Deve ser ingerido por inteiro: não se deve trincar, partir ou dividi-lo.

O tratamento antirretroviral resulta melhor se for tomado diariamente, idealmente sempre à mesma hora. Poderá ser útil definir um alarme (no telemóvel, por exemplo) para não se esquecer. Se se esquecer de o tomar e se aperceber disso nas 12 horas após a hora em que costuma tomar, deverá tomá-lo o mais depressa possível e em conjunto com uma refeição, tomando depois a dose seguinte à hora habitual. Se se aperceber disso mais de 12 horas após a hora habitual, não tome uma dose dupla. Limite-se a saltar uma dose da qual se esqueceu e continue com a rotina normal.

Se se sentir doente (vomitar) nas 4 horas após a toma de um comprimido de Eviplera®, deve tomar outro comprimido acompanhado por comida. Se vomitar mais de quatro horas após a toma do comprimido, não é necessário repetir a dose.

Quais os efeitos secundários do Eviplera®?

Todos os medicamentos têm possíveis efeitos secundários. Deve-se falar com o médico, enfermeiro ou farmacêutico sobre o que esperar quando se começa a tomar qualquer medicamento, bem como perceber como gerir quaisquer efeitos secundários que surjam.

Uma lista completa de efeitos secundários, incluindo os menos comuns, pode ser encontrada na bula que vem com o Eviplera®.

Os efeitos secundários podem ser descritos da seguinte forma:

Comuns: um efeito secundário que ocorre em pelo menos uma em cem pessoas (mais de 1%) que tomem este medicamento.

Raros: um efeito secundário que ocorra em menos que uma em cem pessoas (menos de 1%) que tomem este medicamento.

Entre os efeitos secundários mais comuns do Eviplera® incluem-se (os mais comuns estão a negrito):

  • dificuldade em dormir, tontura, dores de cabeça, sensação de cansaço, depressão, fadiga e sonhos vívidos;
  • diarreira, vómitos, sensação de enjoo, diminuição do apetite, indigestão, sensação de inchaço, flatulência e boca seca;
  • rash na pele, comichão, manchas negras na pele (geralmente a começar nas mãos e nas plantas dos pés).
  • alterações nos resultados de algumas análises sanguíneas (por exemplo, análises ao fígado, aos rins ou ao colesterol).

O Eviplera® interage com outros medicamentos?

Deve-se falar sempre com o médico e farmacêutico sobre quaisquer outros medicamentos que se esteja a tomar. Isto inclui qualquer medicamentos prescritos por um médico, medicamentos comprados na farmácia, tratamentos ervanários e alternativos e drogas recreativas.

Alguns medicamentos não devem ser tomados em conjunto – a interação pode dar origem a um aumento perigoso dos níveis dos medicamentos ou pode fazer com que um ou ambos deixem de funcionar. Outras interações medicamentosas podem ser menos perigosas, mas devem ainda assim ser tidas em consideração. Se os níveis de um medicamento forem alterados, poderá ser necessário alterar a dose que se toma – algo que só deve ser feito com recomendação médica.

Se se estiver a tomar Eviplera®, é importante falar com o médico infeciologista ou farmacêutico antes de começar a tomar medicamentos dos seguintes grupos:

  • Antibióticos;
  • Medicação antiepilética;
  • Ervas medicinais (sobretudo a Erva de São João).

A bula do Eviplera® tem a lista completa dos medicamentos que devem ser evitados.

O Eviplera® precisa de um ambiente ácido no estômago para ser absorvido - qualquer medicação usada para reduzir o ácido do estômago ou tratar a indigestão ou a azia pode reduzir os níveis de Eviplera® e deve ser usada com precaução:

  • antiácidos ou suplementos de cálcio devem ser tomados 2 horas antes ou 4 horas após a toma de Eviplera®;
  • Os antagonistas dos recetores H2 (por exemplo, ranitidina) devem ser tomados uma vez por dia, 12 horas antes ou 4 horas após a toma de Eviplera®;
  • Os inibidores da bomba de protões (por exemplo, lansoprazole) devem ser evitados;
  • Deve-se falar sempre com o médico ou farmacêutico antes de tomar qualquer tratamento para ácido gástrico ou indigestão.

A bula do Eviplera® tem a lista completa dos medicamentos que devem ser evitados.

Posso tomar o Eviplera® durante a gravidez?

Não se recomenda a toma de Eviplera® durante a gravidez.

Se se estiver a considerar engravidar, ou se suspeitar que se está grávida, deve-se falar com o médico assim que possível sobre qual a melhor combinação terapêutica. É importante tomar a medicação antirretroviral durante a gravidez para prevenir a transmissão da infeção pelo VIH ao bebé.

Falar com o médico

É importante falar sobre quaisquer dúvidas que se tenha sobre o tratamento ou outras questões de saúde. Por exemplo, se tiver algum sintoma ou efeito secundário que possam estar relacionados com o tratamento, ou se se tiver dificuldade em tomar a medicação todos os dias, o seu médico infeciologista poderá ajudar.

Criar uma ligação com o médico infeciologista é algo que leva tempo. Algumas pessoas sentem-se mais confortáveis a falar com um médico, mas outras não, sobretudo quando se tratam de questões relacionadas com sexo, saúde mental ou sintomas que podem gerar algum tipo de constrangimento. É também fácil esquecer as coisas sobre as quais se quer falar.

Preparar previamente a consulta pode ser muito útil. Deve-se perder algum tempo a pensar no que se vai dizer. Poderá ser útil falar primeiro com alguém ou tomar algumas notas e levá-las para a consulta seguinte. A nossa ferramenta online Talking points poderá ajudar na preparação da próxima consulta – visite www.aidsmap.com/talking-points

Community Consensus Statement on Access to HIV Treatment and its Use for Prevention

Together, we can make it happen

We can end HIV soon if people have equal access to HIV drugs as treatment and as PrEP, and have free choice over whether to take them.

Launched today, the Community Consensus Statement is a basic set of principles aimed at making sure that happens.

The Community Consensus Statement is a joint initiative of AVAC, EATG, MSMGF, GNP+, HIV i-Base, the International HIV/AIDS Alliance, ITPC and NAM/aidsmap
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