Orador Anton Pozniak. Imagem da Conferência da International AIDS Sciety, em Viena, 2010. ©IAS/Steve Forest/Workers' Photos
O estudo envolveu 195 pessoas a iniciar terapêutica anti-retroviral, na Europa, Américas, Austrália e África do Sul. Os participantes do estudo foram randomizados para tomar lersivirina ou efavirenze (também da classe de medicamentos anti-retrovirais dos Inibidores da Transcriptase Reversa Não-Nucleósidos ou ITRNN), em combinação com FTC/tenofovir (Truvada®).
Foram administradas doses de 500 ou 750mg de lersivirina, uma vez ao dia.
Após um ano de tratamento, 79% das pessoas tratadas com lersivirina tinham carga viral indetectável comparando com 89% das pessoas tratadas com efavirenze. Esta diferença não foi estatisticamente significativa.
A subida na contagem das células CD4 foi boa, independentemente do ITRNN que os doentes receberam.
A lersivirina não pareceu ter tão boa actividade em pessoas com carga viral elevada (acima das 100 000 cópias no início do estudo).
Outras análises evidenciaram que a maioria das falhas no tratamento ocorreu na África do Sul. Não ficou esclarecido se tal se deveu à fraca adesão ou a outros factores.
As taxas de efeitos secundários neuropsiquiátricos foram menores entre os doentes a tomar lersivirina, mas a náusea foi o efeito mais comum.
Os ensaios de fase 3 que observam a segurança e eficácia da lersivirina estão agora planeados.
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