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Stribild

O que é o Stribild®

O Stribild® é um medicamento usado no tratamento da infeção pelo VIH. É a combinação num único comprimido de quatro medicamentos diferentes e é de toma única diária.

Combina 200mg de emtricitabina, 245mg de tenofovir disoproxil e 150mg de elvitegravir com 150mg de cobicistate num comprimido revestido por película e de cor verde. O comprimido tem “GSI” num lado e “1” no outro lado.

Como funciona o Stribild®?

O Stribild® combina vários medicamentos num único comprimido. Dois dos medicamentos (emtricitabina e tenofovir disoproxil) pertencem a uma classe de medicamentos chamada de INTR (inibidores nucleósidos/nucleótidos da transcriptase reversa) e um (o elvitegravir) é um inibidor da protease. Cada classe de medicamentos combate o VIH de uma forma diferente. O cobicistate é um medicamento utilizado apenas como potenciador dos efeitos do elvitegravir.

O objetivo do tratamento antirretroviral é reduzir o nível de VIH (a “carga viral”) no organismo até este ficar indetetável – o que geralmente corresponde a 50 cópias do vírus por ml de sangue. Estar sob tratamento antirretroviral e ter carga viral indetetável protege o sistema imunitário e reduz o risco de transmissão da infeção.

Como devo tomar o Stribild®?

O Stribild® deve ser tomado uma vez ao dia. O comprimido deve ser ingerido inteiro: não se deve trincar, partir ou dividir.

O tratamento antirretroviral resulta melhor se for tomado diariamente, idealmente sempre à mesma hora. Poderá ser útil definir um alarme (no telemóvel, por exemplo) para não se esquecer. Se se esquecer de o tomar e se aperceber disso nas 18 horas após a hora em que costuma tomar, deverá tomá-lo o mais depressa possível, tomando depois a dose seguinte à hora habitual. Se se aperceber disso menos de 6 horas antes da toma seguinte, não tome uma dose dupla. Limite-se a saltar uma dose da qual se esqueceu e continue com a rotina normal.

Se se sentir doente (vomitar) na hora seguinte após a toma de um comprimido de Stribild®, deve tomar outro comprimido. Se vomitar mais de uma hora após a toma do comprimido, não é necessário repetir a dose.

Quais os efeitos secundários do Stribild®?

Todos os medicamentos têm possíveis efeitos secundários. Deve-se falar com o médico, enfermeiro ou farmacêutico sobre o que esperar quando se começa a tomar qualquer medicamento, bem como perceber como gerir quaisquer efeitos secundários que surjam.

Uma lista completa de efeitos secundários, incluindo os menos comuns, pode ser encontrada na bula que vem com o Stribild®.

Os efeitos secundários podem ser descritos da seguinte forma:

Comuns: um efeito secundário que ocorre em pelo menos uma em cem pessoas (mais de 1%) que tomem este medicamento.

Raros: um efeito secundário que ocorra em menos que uma em cem pessoas (menos de 1%) que tomem este medicamento.

Entre os efeitos secundários mais comuns do Stribild® incluem-se (os mais comuns estão a negrito):

  • dor de cabeça, fraqueza, tonturas, dificuldade em dormir, sonhos vívidos, fadiga
  • enjoos, vómitos, diarreia, redução do apetite, indigestão, sensação de inchaço, prisão de ventre, flatulência
  • rash na pele, comichão, manchas negras na pele (geralmente a começar nas mãos e nas plantas dos pés)
  • alterações nos resultados de algumas análises sanguíneas (por exemplo, análises ao fígado, aos rins ou ao colesterol).

O Stribild® interage com outros medicamentos?

Deve-se falar sempre com o médico e farmacêutico sobre quaisquer outros medicamentos que se esteja a tomar. Isto inclui qualquer medicamento prescrito por um médico, medicamentos comprados na farmácia, tratamentos ervanários e alternativos e drogas recreativas.

Alguns medicamentos não devem ser tomados em conjunto – a interação pode dar origem a um aumento perigoso dos níveis dos medicamentos ou pode fazer com que um ou ambos deixem de funcionar. Outras interações medicamentosas podem ser menos perigosas, mas devem ainda assim ser tidas em consideração. Se os níveis de um medicamento forem alterados, poderá ser necessário alterar a dose que se toma – algo que só deve ser feito com recomendação médica.

Se se estiver a tomar Stribild®, é importante falar com o médico infeciologista ou farmacêutico antes de começar a tomar medicamentos dos seguintes grupos:

  • Antibióticos;
  • Medicação antiepilética;
  • Medicação para a pressão alta;
  • Medicação para o colesterol (por exemplo, estatinas);
  • Antidepressivos;
  • Anticoagulantes (medicação para tornar o sangue menos espesso);
  • Medicação para dormir ou para sedação;
  • Metformina (um comprimido para o tratamento da diabetes);
  • Medicação antiarritmíca (para batimento cardíaco irregular);
  • Contracetivos orais (pílula);
  • Esteróides tomados por inalador ou spray nasal - alguns esteróides podem acumular-se no corpo causando efeitos secundários sérios e não devem ser tomados com Stribild®; Deve-se verificar antes de usar qualquer esteróide dessa forma;
  • Ervas medicinais devem ser evitadas, sobretudo a Erva de São João;
  • Agentes de disfunção erétil – alguns podem ser aumentados para níveis perigosos e pode vir a ser recomendada a diminuição da dose.

A toma de cálcio, ferro, magnésio ou alumínio pode impedir a total absorção do Stribild®. Todos os suplementos multivitamínicos e minerais e antiácidos devem ser tomados pelo menos quatro horas antes ou depois do Stribild®.

A bula que vem com o Stribild® inclui a lista completa dos medicamentos que devem ser evitados.

Posso tomar Stribild® durante a gravidez?

Não se recomenda a toma de Stribild ® durante a gravidez.

Se se estiver a considerar engravidar, ou se suspeitar que se está grávida, deve-se falar com o médico assim que possível sobre qual a melhor combinação terapêutica. É importante tomar a medicação antirretroviral durante a gravidez para prevenir a transmissão da infeção pelo VIH ao bebé.

Falar com o médico

É importante falar sobre quaisquer dúvidas que se tenha sobre o tratamento ou outras questões de saúde. Por exemplo, se tiver algum sintoma ou efeito secundário que possam estar relacionados com o tratamento, ou se se tiver dificuldade em tomar a medicação todos os dias, o seu médico infeciologista poderá ajudar.

Criar uma ligação com o médico infeciologista é algo que leva tempo. Algumas pessoas sentem-se mais confortáveis a falar com um médico, mas outras não, sobretudo quando se tratam de questões relacionadas com sexo, saúde mental ou sintomas que podem gerar algum tipo de constrangimento. É também fácil esquecer as coisas sobre as quais se quer falar.

Preparar previamente a consulta pode ser muito útil. Deve-se perder algum tempo a pensar no que se vai dizer. Poderá ser útil falar primeiro com alguém ou tomar algumas notas e levá-las para a consulta seguinte. A nossa ferramenta online Talking points poderá ajudar na preparação da próxima consulta – visite www.aidsmap.com/talking-points

Community Consensus Statement on Access to HIV Treatment and its Use for Prevention

Together, we can make it happen

We can end HIV soon if people have equal access to HIV drugs as treatment and as PrEP, and have free choice over whether to take them.

Launched today, the Community Consensus Statement is a basic set of principles aimed at making sure that happens.

The Community Consensus Statement is a joint initiative of AVAC, EATG, MSMGF, GNP+, HIV i-Base, the International HIV/AIDS Alliance, ITPC and NAM/aidsmap
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